sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O.o

Missão Graduação 2012-01
Objetivos: Integralizar o total de créditos faltantes e fazer um projeto de graduação apto à aprovação.
Tempo para a execução da missão: 8 meses
Armas disponíveis: AutoCAD, Sketch, Renderizadores, Corel, Photoshop, café, muito café e os matérias necessários para a confecção da maquete final.
Detalhes: Você poderá pedir ajuda aos universitários, ao orientador e aos professores de engenharia, quando julgares necessário. Se fores organizado contarás com uma dose extra de paciência.
Você tem apenas uma vida para executar essa missão, então tente não se perder no meio do caminho...
Seu tempo começa a contar a partir de agora. Boa Sorte!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DURMA MEDO MEU

Porque ele me entende:

 Um não, às vezes um "não sei"
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda
Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia,
Assim como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu

(Fernando Anitelli)

O ANTES E O DEPOIS | APRENDENDO A VIVER

Me formei no Ensino Médio no final do ano de 2004 e naquela ocasião fizeram um concurso literário para que falássemos da importância da escola em nossa formação. Agora, que estou prestes a sair da faculdade (tá, tem um longo TCC pela frente, mas isso é detalhe), olho pra aquele texto da importância da escola e descubro que muita coisa mudou. Farei uma comparação depois, mas segue agora o que escrevi naquela ocasião, o texto que se chama: APRENDENDO A VIVER.

Sempre me disseram que devemos saber aonde almejamos chegar, porém nada adianta se não tivermos consciência de como o faremos. Aos dezessete anos, sei exatamente o que quero pra minha vida e tenho certeza de que meus quatroze anos no CBC serão fundamentais na busca da concretização de meus objetivos. Posso dizer que fazer parte de uma escola significa mais que aprender as matérias essenciais ao conhecimento. Na realidade, o maior ensinamento que adquirimos é a descoberta pessoal.
Entrei no CBC com três anos, no maternal. Não imaginava o que me aguardava lá e confesso que possuia certo receio de ir à aula. Curiosamente, a adaptação foi rápida e aquele medo de estar entre desconhecidos, durante um turno do meu dia, cessou. Em contrapartida, nascia um sentimento de felicidade, alimentado pelas horas de diversão e pela ansiedade de rever os colegas, a quem já chamava de amigos.
Fui crescendo e o grau de parentesco entre mim e as pessoas da escola foi aumentando. Não havia mais professores, mas sim"tias", em determinadas situações praticamente mães. Era como estar em casa porém com cômodos maiores para brincar.
Dentre tanta alegria, não observava que uma nova etapa da vida iniciava. De repente, as brincadeiras deveriam diminuir durante as aulas e a palavra responsabilidade se fazia constante em meu cotidiano. Buscava não dar atenção, já que minhas prioridades eram as viagens em grupos, as atividades extracurriculares e, principalmente, as reuniões dançantes, onde "guris" e "gurias", acanhados, miravam-se silencioamente e, quando encorajados, ficavam a passar e repassar a vassoura. Nada nos fazia parar de explorar os benefícios que aquele imenso lar nos oferecia.
Não eram só as etapas que variavam, interna e externamente cada um de nós se modificava. Era visível o desenvolvimento corporal acompanhado da descoberta de novos sentimentos, que provocavam chacotas e medo. Costumavam nos dizer que estávamos amadurecendo, o que nos confundia de certo modo, pois alguns continuavam a demonstrar atitudes tipicamente infantis.
Tudo fazia parte de uma grande competição e, nesse sentido, os campeonatos entre turmas deixavam explicitas essas rivalidades. Não eram as medalhas nossa única conquista, mas sim uma posição prazerosa de vitoriosos,d e quem sabia perfeitamente como dar seguimento aos estudos e aproveitar as inúmeras oportunidades que aparecia. Éramos simplesmente um grupo de jovens felizes.
Hoje compreendo o quão importante o colégio foi, é e será na minha vida. Afirmo que, mais do que bagagem intelectual, levarei comigo dessa época escolar muitas lembranças e, intrisecamente, saudades. Embora, futuramente, ninguém se recorde que eu individual e coletivamente fiz parte dos cem anos do Bom Conselho, será impossível, em minha mente, esquecer que o CBC é parte da minha história.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

É HORA


- Ana! Ana! Está na hora, vamos!
-Mas já? Só mais um pouquinho, por favor?
- Mais um pouco? Tu já não acha que teve tempo o suficiente?
- Mas é que né... É final de ano, tenho mais dois meses pra ser o que eu era, não? Pelo que eu saiba a gente sempre muda é começo do ano. De que valerão todas as metas e promessas para 2012 se eu começar a tentar realizá-las em 2011. E a graça do ano novo onde fica?
- Ana, tu já parou pra pensar que talvez tu ainda tenhas metas a cumprir em 2011? Novas metas a gente sempre arranja, dois meses, um mês, uma semana, é muito tempo, dá pra fazer muita coisa.
- Mas é que agora estou ocupada, não dá. Definitivamente não dá. Tenho isso pra fazer porque o fulano pediu, aquilo outro que eu prometi, tenho minhas responsabilidades poxa! Não dá pra parar agora, definitivamente não dá.
-Parar? Mas quem falou em parar?
- Não posso começar nada enquanto ainda tenho coisas pra fazer.
- Ta brincando comigo né? E as promessas que tu te fez?
- Promessas que eu me fiz? Como assim?
- Tu mesma acabaste de dizer que ia esperar 2012 porque assim estabeleceria novas metas, mas tu te esqueces que não cumpriu aquilo que TE prometestes. Quem sabe não é hora de olhar um pouco pra isso, hein?
- Hummm, mas é que...
- Mas é que nada. Levanta daí e começa, AGORA!
-Mas e o primeiro passo? Não sei como começar. O que eu faço? Aaaaaaaaaa... Não vai dar, não tenho tempo pra pensar nem no primeiro passo.
- Define que tu darás é o primeiro passo. Conscientiza-te disso: Vou dar o primeiro passo, vou dar o primeiro passo e por hoje, só por hoje, isso basta. Mas está na hora, não te esquece...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

INDECISÃO

Cá estava eu pensando com meu botões: o que falar pra uma amiga que realmente pudesse ajudar ela na situação em que se encontra? Dizer pra ela seguir o coração, a consciência, o polvo, a lua ou pedir conselhos pra bananeira?

Cheguei a sábia conclusão: vou dizer pra ela que é hora de mandar tudo as cucuias, afinal, nossos corações são burros e nossas consciencias insensíveis. O polvo, sabe não acredito no polvo e nem nessa tecnologia toda que colocam pra orientar nossos pensamentos como querem. A lua, é a lua engana muitas vezes e a banananeira, aaa esta está fora de cogitação.

Na verdade, verdadeira, acho que o certo mesmo é escutar a respiração. Sei, sei, tu deve estar pensando: como assim? Tadinha da dona Ana Pokemon, pirou de vez. Explico-me: A respiração controla tudo, nunca nos falam isso, mas é a mais pura verdade. E ela que quando acalmada faz o coração bater no compasso certo e que quando nos têm a atenção afasta os maus pensamentos de nossa mente. É ela e não o pulsar do coração que nos dá a certeza da vida. A respiração não mente, ela é ofegante nos momentos dificeis, calma nos momentos de serenidade e indescritivel nos momentos de paixão.

Então Dona Indecisa, pareeee de brigar entre o que teu coração e tua razão dizem e quando quiseres tomar alguma decisão, simplesmente e escute o ar entrar no teu corpo. Se a respiração cortar e tu não conseguir te conter quando ver um certo alguém (independente de quem seja) leve ela a sério e caso nada de diferente acontecer na mesma situação, o ar continuar entrando e saindo de teus pulmões como se tu estivesse executando a mais simples e rotineira tarefa, saberá que aquilo não é pra ti.

Se a nenhuma conclusão isso tudo te ajudar a chegar, pelo menos terá te ensinado a se manter um pouco mais calma nos momentos depressivos (os poucos momentos depressivos que ainda tens, porque quero alegria nesse rosto daqui pra frente).

Agora aspira, expira, aspira, expira, respira, expira, aspira, respira, respira...

CONSELHOS

Escuta as palavras da música - If today is my last day_Nickelback- todos os dias e pensa assim: ser pessimista ou ficar pensando no futuro é viver algo que não existe, é dificil de assimilar isso, confesso que até então eu não entendi (mas estou tentando), vivemos eu uma sociedade onde a questão TEMPO é muito importante, a gente só se situa dentro de um passado e um futuro, mas a gente nunca sabe... então quando tiver que pensar em algo e tomar uma decisão, se pergunta SEMPRE: o que eu quero? o que vai me fazer feliz AGORA?

Óbvio que tudo o que a gente faz vai refletir lá pra frente, mas é tão bom estar bem consigo mesmo... saber que naquela hora, naquele AGORA tu decidiu o que te fazia bem sabe...Não tem como se prejudicar depois... a gente MUDA, obvio que MUDA, mas né, a gente só deve esclarecimentos pra gente mesmo...

A gente não saberia o que é bom se não tivesse conhecido o RUIM, niguém cresceria ser o mundo fosse perfeito e é nessas horas que concluo: NOSSA, ATÉ NAS IMPERFEIÇÕES O MUNDO É PERFEITO...

Por isso que eu te digo, sempre te pergunta o que é bom pra ti naquele momento, não faz as coisas pelos outros pela moralidade e enfim , obvio que sempre temos que ser coerentes e pensarmos nas pessoas que amamos, nossas ações provocam reações, mas se tu toma as decisões baseado naquilo que algo dentro de ti diz que é o certo, ninguém pode te tirar a razão, mesmo que tu quebre a cara mil e uma vezes...

Não dá pra fugir da sociedade, mas dá pra tentar fazer cada dia mais leve sabe, muito mais leve...

RE_ESCREVER

Por fim, decidi começar. Há tempos que eu sabia que precisava voltar a escrever, mas sempre adiava isso devido a outras coisas que eu achava que tinha que fazer. Então, a partir de hoje CHEGA!!

Peguei Bruce Mau como anjo conselheiro e passei a usar a tática dele " Se não souberes por onde começar, comece por qualquer lugar". E assim será. Começo pelo que tenho pronto, definido e assim dia pós dia, quando houver assunto, vou escrevendo, minhas teorias loucas e por vezes interessantes com relação a vida e as pessoas.

Não escrevo para achar respostas, mas talvez para fazer que meus argumentos se tornem mais concretos e quem sabe um dia verei eles como verdades absolutas.

Enfim, tenho frases prontas, feitas, esperando o dia certo para serem ditas!