É estranho não
saber quando as coisas chegam ao fim. Em um belo dia, ao levantar da cama a
gente percebe que nada mais é como antes. Diria Marx: é a dialética da vida, os
ciclos da história que se repetem em cada dia teu vivido, sem necessariamente
teres certeza do que aconteceu. Algo aconteceu, é fato. Sinto, muita coisa
mudou. Às vezes tenho lapsos do passado, duram dias, semanas, mas passam. Estabeleço
uma meta e olho pra frente, com uma dor forte no peito, mas com a cabeça
erguida e o foco no futuro.
Coisa
complicada essa tal felicidade. Deveria ser vital, você terá um coração, um cérebro
e uma porção a mais de felicidade. Como os pozinhos mágicos dos contos de fadas.
Quando a vida ficar difícil, use-o, você conseguirá ter tempo pra encontrar
novas razões pra sorrir. Mas tome cuidado, pense bem em que situação possa
usá-lo, ele não é eterno um dia termina, então tenha em mente achar algo que
possa substituí-lo que também te de motivos para ser feliz. E, só uma dica: comece
a procurar pelo espelho, lá está a única pessoa que estará SEMPRE com você,
independente do que aconteça.
Então tá, foi
colocar uma calça jeans e a camiseta surrada como se fosse a armadura pra
enfrentar os novos tempos. Passar uma base no rosto, um rimel nos olhos e sair
pra ver a vida, pra viver a vida, aproveitar e quem sabe ser feliz. Porque na
dialética cotidiana, tudo pode acontecer de uma hora pra outra.
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