* contém spoilers do filme
Já perdi as contas de quantas vezes vi o filme Orgulho e
Preconceito lançado em 2005. Nunca achei o melhor filme já feito, mas sempre
teve algo nele que o fazia ser diferente dos demais. Hoje já nem me digo mais
que vou ver pela última vez, porque sei que a historia do Mr. Darcy e da Lizzie sempre irá
prender a minha atenção.
Pra quem não conhece, é um filme de época com a história de
amor mais banal e clichê do universo. Duas pessoas que se amam, mas que custam
a admitir por orgulho. O filme mostra as questões sociais do século XVIII, os
casamentos por obrigação, por ascensão social e a famosa busca pelo amor
verdadeiro dentro desse cenário. Aquela velha história de juntar o útil ao agradável fazendo
todos viverem felizes para sempre.
Sei que se acham milhares de filmes assim na locadora, hoje na
internet, na TV. Mas mesmo assim, ainda teimo em dizer que a história do Mr. Darcy
e da Lizzie é única.
O filme me agrada de diferentes maneiras, mas suponho que a
grande diferença está no desenvolvimento sério do romance, sem melosidades ou
perda de tempo, com diálogos repletos de conteúdos e fortes entre os
protagonistas que define suas personalidades intensas e os conflitos
interessantes que essa característica sucinta ao casal.
O filme é baseado no livro de Jane Austen, que é um clássico
da literatura britânica. Talvez o mérito do sucesso do filme seja 90% dela, mas
tem algo que os produtores souberam fazer com uma simplicidade sutil que te
absorve. E do nada, tu te vês encantado admirando a fotografia e as passagens
temporais do longa.
Um filme que exclui o final feliz. Deixa a imaginação do
espectador trabalhar por si só, que te faz querer ler o livro. Uma história na
qual o protagonista só sorri uma vez e que não tem beijo entre o casal.
Mas que mesmo assim, ainda é uma das melhores histórias de amor já escritas.
Recomendo pra quem ainda não viu.
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