domingo, 27 de maio de 2012

DIALÉTICA


É estranho não saber quando as coisas chegam ao fim. Em um belo dia, ao levantar da cama a gente percebe que nada mais é como antes. Diria Marx: é a dialética da vida, os ciclos da história que se repetem em cada dia teu vivido, sem necessariamente teres certeza do que aconteceu. Algo aconteceu, é fato. Sinto, muita coisa mudou. Às vezes tenho lapsos do passado, duram dias, semanas, mas passam. Estabeleço uma meta e olho pra frente, com uma dor forte no peito, mas com a cabeça erguida e o foco no futuro.
Coisa complicada essa tal felicidade. Deveria ser vital, você terá um coração, um cérebro e uma porção a mais de felicidade. Como os pozinhos mágicos dos contos de fadas. Quando a vida ficar difícil, use-o, você conseguirá ter tempo pra encontrar novas razões pra sorrir. Mas tome cuidado, pense bem em que situação possa usá-lo, ele não é eterno um dia termina, então tenha em mente achar algo que possa substituí-lo que também te de motivos para ser feliz. E, só uma dica: comece a procurar pelo espelho, lá está a única pessoa que estará SEMPRE com você, independente do que aconteça.
Então tá, foi colocar uma calça jeans e a camiseta surrada como se fosse a armadura pra enfrentar os novos tempos. Passar uma base no rosto, um rimel nos olhos e sair pra ver a vida, pra viver a vida, aproveitar e quem sabe ser feliz. Porque na dialética cotidiana, tudo pode acontecer de uma hora pra outra.

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