sábado, 23 de março de 2013

ANA NA BOTA | CONSTATAÇÕES

Comprei um oxford preto em Verona! Prático e eficiente, combina com todos os tipos de roupa e eh confortável.
Todo dia pela manhã penso em qual sapato calçar e digo a mim mesma: hoje troco.
Minutos depois me pego andando na viela que dá acesso a escola e rindo comigo mesma quando olho para os meus pés. Adivinha o que escolhi?
Existem coisas que por mais que eu tente não mudo...
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Comer direito na Itália não eh impossível, tem muitas frutas e legumes eh só saber escolher bem. Mas nada eh muito barato, tudo tende a ser um pouco caro, ainda mais pra quem quer fugir da pizza habitual.
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A inserção na língua faz toda a diferença. Todas a vezes quer vou escrever em português tenho que pensar para não escrever em italiano.
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Algumas pessoas viajam para sempre ser solitárias. Incrível como em determinadas situações por mais que tu tente tem gente que não interage. Mas eu entendo, as vezes algumas pessoas precisam de tempo pra si mesmas.
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Um chimarrão agora nessa praça de onde escrevo me faria muito feliz e me esquentaria, porque o frio aqui tá maior do que eu esperava. Como não tem como achar | fazer o chimarrão, bora pro café, que esse tem de sobra.
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Um dia de sol faz toda a diferença

terça-feira, 12 de março de 2013

NOTICIAS POPULARES

Ando postando pouco mas pensando muito...

A vida de gente grande exige um pouco mais de nós. De uma forma diferente da faculdade, mas recompensadora diria eu.

Gosto do ritmo que a minha rotina se estabeleceu. Foi ela, eu não tive muito poder de veto. Ela decidiu, se organizou, se arrumou e quando eu vi eu já estava em meio a isso tudo e me divertindo. Sem tempo pra parar e reclamar, pra parar pra ver que é demais. 

Escrevo aqui pouco, mas elaboro textos em meio aos dias. Todo momento me pego filosofando comigo mesma sobre algo banal do dia-a-dia que de repente sob um angulo de vista um pouco mais torto se torna uma matéria de monografia. Queria ter um radio gravador de pensamentos, pra posteriormente poder passar tudo pra cá. Mas a tecnologia ainda não o fez, ainda... 

Mas enfim, minha meta não é abandonar aqui o blog que vem me acompanhando como um grande amigo nos últimos meses. Mas talvez não tenha mais tanto tempo pra postar as coisas.

Queria descrever como está sendo alguns processos importantes pelo qual ando passando. Mas hoje não o faço, porque acho que a particularidade deles os fazem mais especial.

Logo, trago mais noticias, boas, sempre boas como tem sido nos últimos tempos...

sexta-feira, 1 de março de 2013

NAO ENTENDO




Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

BYE BYE

Notas soltas sobre percepção temporal.

Não quero ter que dizer adeus com gostinho de nunca mais pras pessoas que gosto.

Odeio pensar que essa possa ser a última vez que as vejo.

Não gosto de sentir falta de alguém que não pode estar aqui comigo e ter que aceitar isso e me calar pois não há o que fazer.

Suplico aos gênios da engenharia: Teletransporte please!

Pra amenizar essas despedidas. Pra me levarem pra perto do que me faz feliz. 

Pra eu não ter que viver mais com a sensação de nunca mais e não me bastar pela presença sintética fornecida pela nossa tecnologia...

Somos tão inúteis frente ao tempo e à distância.




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

LINHA ILUSÓRIA


Me perdi na linha ilusoria que separa sanidade de loucura

E receio que ela nunca tenha existido...

Pensar nela, talvez seja só uma maneira da gente dizer a nós mesmos que somos algo dentro de alguma coisa que faz sentido, mas que na verdade não tem porque nenhum...

Filosofias de boteco de uma noite de quinta-feira.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

GOSTO

Gosto do jeito que fala comigo.
De como escuta minhas loucuras e apoia minhas insensatez.
Gosto de como me olha de canto e me diz que a minha inconstância é minha maior qualidade.
Gosto quando discorda de mim, quando me ensina uma coisa nova e quando questiona algo que juro ter certeza total.
Gosto de como argumentas com confiança, da tua paciência e da tua objetividade.
Aprecio o teu gosto musical, os filmes que vê e os livros que tens em tua cabeceira.
Gosto de te ver trabalhar, estudar, planejar.
Gosto de quando estás brabo, só pra ter certeza de quão tranquilo és.
Gosto da sinceridade.
Da troca entre a gente.
Das nossas brincadeiras
E principalmente, gosto de gostar...


domingo, 17 de fevereiro de 2013

FOTO

"Ele queria viver uma vida de tal forma que se de repente uma foto fosse tirada, ela seria uma fotografia legal.”

Um dia

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

TODO CARNAVAL TEM SEU FIM?


O CARNAVAL não faz sentido.

Historicamente o Carnaval são os três dias de diversão e libertinagem que antecipam os quarenta dias da Quaresma que seriam, em tese, de jejum e/ou penitência.

Ai eu pergunto pra que três dias de libertinagem total se o mundo de hoje permite isso 365 dias ao ano.

Ok, quem nunca comemorou carnaval que atire a primeira pedra. Não me excluo desse grupo de pessoas que saíram em diversos anos por ai pulando querendo ser a Colombina e nem pensando no porque disso. Só que hoje, quando parei para pensar na questão histórica de tudo, vi que simplesmente nosso mundo moderno ter uma data fixa pra Carnaval é um pouco hipócrita.

Na atualidade é Carnaval o ano inteiro e quaresma, bem, é só a quaresma...

Sei lá. Isso tudo é muito confuso. Carnaval é diretamente ligado a religiosidade, mas a maioria das pessoas que comemoram não tem uma fé definida. Não consigo ver o sentido ai.

Acho que a diversão sempre é valida. Mas o propósito se perdeu em algum lugar pelo caminho. Não saber o que se comemora não tira o valor da comemoração?

Todo o Carnaval tem seu fim ou a vida é um carnaval? São questões que me coloco enquanto ajusto as lantejoulas da máscara...

AO PAPA, MINHA ADMIRAÇÃO


Admiro o Papa Bento XVI pela atitude tomada hoje. Admiro-o como nunca admirei em todo o seu papado.

Acho louvável ter humildade o suficiente pra admitir que é necessário renunciar, tendo bem claro que existe uma grande diferença entre desistir por falta de coragem e admitir que não é mais qualificado para continuar em um cargo importante, deixando o egoísmo de lado e abrindo caminho para que uma outra pessoa, que se julgue mais capaz e vivaz, assuma o seu lugar.

A linha que separa essas duas considerações é muito tênue. E os argumentos para defender os diferentes pontos de vista podem ser em ambos os casos muito sólidos. Mas em tempos de valorização e da aceitação de cada ser humano como único. Respeito e repito:  admiro muito a atitude do Papa.

Em época de Carnaval, em que todo mundo está querendo mesmo é colocar uma máscara e assumir qualquer personalidade com a desculpa de “Carpe Diem” eterno. Tiro meu chapéu a Bento XVI que de cara limpa vem a público e diz: Não posso mais.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ROUBARAM A MINHA COR

Roubaram a minha cor, me tiraram e eu nem percebi...

Roubaram o azul das minhas lágrimas, que teimam em não cair mais como outrora. Me acostumei a alguns fatos tristes e é complicado me ver chorar com qualquer acontecimento infeliz. Não digo que não choro. As vezes o faço, as vezes o preciso fazer. Mas são raros os momentos que gotas do que restaram brotam dos meus olhos. Não tem mais azul, nem turquesa, nem petróleo, nem marinho, acabou.

Me tiraram o rosado das bochechas. Vi gente tendo tão pouca vergonha sendo responsáveis por coisas tão sérias que o que antes me deixava encabulada hoje já não me deixa mais. Meus passos fora do trilho não chegam nem perto a tanta atrocidade que a televisão e os meios de comunicação nos mostram todos os dias. Feitos por pessoas que nem se quer sentem remorso ou alguma culpa. Me acostumo cada dia mais com a sem-vergonhice alheia e deixo de enrubescer pelo que deveria.

O vermelho de raiva se desfez, se misturou com o branco da pele e o rosado que restou foi levado junto com a vergonha que eu possuía. Raiva tornou-se um sentimento cansativo. Cíclico talvez. Toda a vez que tinha momentos de ódio por algo, por alguma situação, via que por mais razão que eu tivesse em sentir-me assim, era muito difícil conseguir ganhar a causa pela qual eu estava lutando. Terminava então, com todas as minhas energias gastas, gritando contra o vento, parada no mesmo lugar. 

Sou preta no branco, branco no preto e vice e versa.

Roubaram minha cor, mas por descuido ou para a minha felicidade, me deixaram um pouco de verde nos olhos. E a esse verde me agarro. Se não der pra recuperar as cores que me foram tiradas, invento outras. Tenho medo de passar a vida em preto em branco, porque por mais clássico e bonito que seja não é o ideal, não é o que quero.

Não podemos simplesmente achar que tudo o que acontece e nos mostram por ai de ruim é comum e banal. Temos que sempre reagir ao que nos agride, enoja, assusta. E assim tentar fazer da nossa realidade uma realidade com cor. Não deixe que roubem as tuas cores. Deixe a vida pintar seus dias com o que ela julga ser melhor.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

EU NASCI, EU NASÇO

Eu nasci a quase 26 anos atrás e não há nada nesse mundo que eu não deva saber mais...


Vivenciei momentos históricos importantes, crises, atentados, mortes de figuras ícones, desenvolvimento da tecnologia, copas do mundo, avanço da medicina. entre tantas outras coisas.

Tive meu primeiro computador em casa quando eu tinha 13 anos. Demorei bastante pra ter celular, fui uma das últimas pessoas do meu ciclo social a entrar no Orkut e ter MSN. Fui da geração MTV, assisti Carrosel e Usurpadora e ao invés de Harry Potter, meu vicio na adolescencia era a Série de livros vaga-lume e O tempo e o Vento.

Se eu tivesse que fazer uma retrospectiva de tudo de importante que aconteceu nesse 1/4 de século, você não veria o 11 de setembro como um dos fatos marcantes. Que me desculpe a história mundial, mas existem fatos desconhecidos a maioria que são mais especiais, pelo menos pra mim.

Não me lembro muito da minha vida antes dos meus 6 anos, quando a  Ana Luiza nasceu. O que é engraçado. Talvez eu sozinha não tivesse tanta graça. Sei que eu fazia meu pai tirar uma foto comigo e com o monza vermelho em todo o aniversário. Que andava toda emperiquitada pra lá e pra cá. Que me sentava embaixo dos pés de Caqui na Páscoa com o Robson e ficava lá saboreando o vento e as tardes. Que fazia balanços com meus primos na Vó, alimentava os bois morrendo de medo e sim que fiz xixi no meio do zológico uma vez, fato esse filmado e que diverte gerações e gerações da minha familia.

Mas me lembro bem do dia em que minha irmã nasceu. De encontrar ela no corredor e levar pra mãe na maternidade. Depois com a Gabi, me lembro dos passeios que faziamos no carro e ficavamos discutindo qual seria o nome da mais nova irmã. As pequenas chiquititas da familia.

Lembro das enchentes em Eldorado. Do dia em que o ônibus estragou na ponte do Jacui e fomos pra casa a pé. Lembro dos natais em família, das páscoas na forqueta.

Lembro até de um bolo tricolor cheio de açucar que fizeram pra mim em um dos meus aniversários. Dos campeonatos de basquete da escola, das idas a quinta da estância, da época de CTG, do vestibular, do trabalho no kanal, dos meses de verão em Magistério.

Lembro do meu pai me dando parabéns sempre no dia 25.01. Não porque tinha esquecido, mas porque, bem, ele não era muito emotivo e não sabia como fazer isso bem. Da inauguração da churrasquaria em pleno dia 24.01 e eu em casa como uma menina mimada chorando porque ninguém tinha se importado que a data era minha e o que custava abrir um dia depois.

Nenhuma das lembranças que mais são vivas na minha memória são de momentos ruins. Podia escrever tantas coisas como o natal em que encontrei o lego no monza, ou a mais recente da minha viagem a Itália, mas só me veem momentos bons em mente, mesmo que dificeis...

O que resta é que por mais que se viva, por mais que se complete mais um ano de vida, sempre se tem muito mais pra se viver, muito mais pra se aprender. A vida nunca pára. Não cessam acontecimentos. Pode ser que passemos um ano sem mudanças climáticas, sem nascimentos ou mortes importantes, sem guerras, atentados, libertações ou afins, mas com certeza  se nesse ano tu receber uma noticia boa sequer, ele já terá valido a pena.

Eu nasci a 26 anos atrás e desde então nasço novamente a cada dia...






terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ALMA OBESA

Eu sempre tenho que falar menos, pensar moderadamente, sentir sem tanta intensidade, cortar textos, dosar o amor, diminuir a ansiedade, equilibrar o medo. Minha alma obesa sobre bullyng o dia inteiro (Tati Bernardi)  



Então comecemos o que foi projetado. Minha primeira REconsulta com a nutri foi melhor do que eu esperava. Pequenas mudanças alimentares que poderão fazer a diferença na minha saúde e eliminar os 7kg que quero. Acho que foi bom, porque vi que nesses 2 anos que fiquei sem acompanhamento não alterei muito meu peso e que posso sim manter aquilo que eu alcançar.

Na verdade o engraçado é que pelo que relatei a ela (e fui MUITO sincera) tenho uma boa disciplina alimentar. A questão agora é regular a quantidade e os momentos de ansiedade que esses, bem, são momentos que mexem com qualquer um.


Me encontro animada de uma forma que fazia tempo que não me sentia. Gosto tanto de saber que isso nos leva a uma vida mais saudável.Não preciso voltar pra academia segundo ela, só manter as caminhadas-corridas e aulas de salsa conforme ando fazendo!


Seis meses. Minha meta, será que dá?




sábado, 19 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NAO BASEIE TEU SORRISO NO OUTRO

Ok, ai vai um texto da série: O que aprendi a base do tapa na cara.

Ano passado, assisti a uma peça de teatro magnifica, chamada: "O Fantástico Circo Teatro de Homem só". A peça questiona o fato de cada um de nós sermos seres sozinhos nesse mundo. Que quem tem que tocar nossa vida e fazer dela o que queremos, sem preconceitos e medos somos nós. Porque no fim a única pessoa que se importa contigo mesmo é tu.

Não, não estou dizendo que não existam amigos de verdade. Que as pessoas vão te abandonar e que fortes ligações intrapessoais verdadeiras não acontençam. Estou simplesmente dizendo que no que realmente importa a única pessoa capaz de decidir por ti é tu mesmo, a única pessoa que vai mudar, lutar, aprender, relaxar, cuidar e estar contigo todos os dias é e sempre será somente tu. Até porque existem mil coisas que nunca saem de nossos pensamentos. Então mesmo quem conviva conosco 24h do dia não sabe interamente tudo o que somos na nossa essência.

Baseado nisso, se eu pudesse dar um conselho pra qualquer pessoa que fosse, um daqueles conselhos chaves da vida, do tipo: "Amai aos outros como a ti mesmo", eu diria: NUNCA entregue tua felicidade na mão de ninguém.

Não espere que o outro faça coisas que te farão feliz. Não baseie teu sorisso na atitude alheia. Ao invés disso, segure firme o que te faz bem e tenhas em mente o que queres e corra atrás disso. O que tu conquista e é só teu, ninguém pode te tirar, ninguém pode fazer não valer a pena.

É dificil. Nossa, como é. Faça o que eu digo e não o que eu costumo fazer, eu diria. Mas te digo com toda a convicção: quando me lembro e coloco em prática o que eu explanei acima parece que o mundo é tão simples. Me sinto tão "idiota" por não ter notado tudo antes e vou lá, aplico a regra de vida por um tempo, até o dia em que afogada em esquecimentos suplico que alguém seja responsável pela minha felicidade e logo padeço no mundo de complicação.

Dialética, a tal dialética da vida. 

Escrevo isso, para que no futuro eu tenha um prova concreta que um dia eu me lembrei que a minha felicidade está aqui. Sustentada pelas minhas mãos que hoje tem as unhas pintadas com um esmalte clarinho e discreto e uma  das unha quebrada. É, não parece a base mais resistente pra eu apoiar aquilo que é tão precioso pra mim, mas pode ter certeza que é a melhor que existe. Aparências enganam muito...




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A LEI DA AÇÃO E REAÇÃO

E é assim que tudo começa a dar certo então?

Em uma bela manhã, você acorda e decide mudar uma pequena coisinha de lugar. Ai como em resposta a aquele movimento, tu recebe uma ligação que tanto esperava. A ligação implica em mais mudanças, que altera o curso inerente das coisas. E quando tu vês parte dos problemas que pareciam nao ter solução lá estão, resolvidos.

Ai tu te olha no espelho e fica feliz com o que vê. A felicidade tem um poder incrivel. Cabelo arrumado, pele melhor, sorriso no rosto. E as pessoas também notam, teu cérebro fica confuso, mas adere a nova moda. Se o bom é ser feliz, boraaaa largar seritonina no corpo dela.

Quem diria que dia 03.01 e uma mudança de pensamento faria tudo isso, quem diria que o tudo vai dar certo, realmente começaria a acontecer. 

Espero que seja só o começo.

2013, eu escolho você ...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A LISTA DA ANA

Tenho uma lista. Na verdade, são duas listas. De coisas pra fazer antes de morrer. Escrevi ela faz bastante tempo. Tinha ela pronta na minha cabeça e de fato a materializei como lista, lista (no papel) no começo do ano anterior.

Uma delas possui uma série de coisas mais complicadas de serem realizadas e a outras de coisas simples. Quando retornei de viagem. Vi que ao longo desse ano tinha riscado apenas 3 itens dela. Pensei, que bobagem criar isso e decidi não olhá-la por um tempo.

Hoje, não sei porque a tal da lista veio parar em minhas mãos. Imagine o ataque de riso quando descobri que nesse 1 mês que fiquei sem ver as coisas que tinha escrito, já tinha realizado ou deixado engatinhado para fazer mais coisas do que cumprira todo o ano anterior.

Comecei o ano com duas metas. Duas metas simples, que deixo ocultas por superstição. Incrivel saber o quanto em uma semana já andei em direção a elas.

Decidi que o melhor era não me prometer muito, porque a decepção podia me fazer mal. As metas tem um gosto mais saboroso quando não são uma obrigação.

A lista continuará a existir, mas sei que nunca será possível colocar em uma folha de papel tudo o que quero fazer nessa minha existência.



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ATÉ TU SR. TWITTER?

Nós temos que checar... você é humano?

Sim twitter, ao que tudo indica sou. Embora metade das pessoas não percebam isso.

Aparentemente tenho um cérebro e ajo racionalmente, mas isso não faz de mim um robô. O que acontece e que atualmente temos mil padrões já pré estabelecidos e eu simplesmente os sigo.

Caso não saiba querido twitter, eu também tenho um coração. É, já fiz eletro e raio-X do peito, ele existe. Tá lá. Bem bonito e saudável segundo meu cardiologista. E nos próximos 5 anos não tenho que me preocupar com ele. Se não é um coração, é algo similar e que tá cumprindo seu papel então aparentemente tá tudo ok.

Tenho mãos e pés. Embora poucas pessoas tenham realmente sentido o que posso fazer com eles. Sei dar tapas como gringa e chuto um balde como ninguém. Mas para ter a sorte de ver isso e chegar a tal é preciso me fazer perder totalmente a paciência, que ai só uma grande pessoa habilidosa consegue. E isso não quer dizer que a habilidade fará a pessoa sair vencedora porque a raiva, aaaa a raiva, faz cada coisa com a gente.

Pros antigos, que acham que os sentimentos vem do fígado. Digo-lhes: também o tenho. Mas por favor, não abuse dele. Não é medo de que possa machucar e tal. É só porque eu não mereço ok? No momento eu não mereço.

Sim senhor twitter eu sou humano. Mas ao que parece os humanos também são descartáveis. Agora viramos material de troca e abandono. Embora não se possa comprar pessoas para substituir, somos substituíveis  porque o pra sempre não tem graça, não é cool. 

Ai  ficam fazendo essas perguntas ai, porque tanto faz, se esquecem que temos coração, cérebro  polegar e  o que mais for que nos diferencie. E se nos machucarem, paciência. Ou melhor: azar, problema nosso. 

Quem mandou não ter nascido uma planta.

Nossa humanidade é que nos torna ridículos.




COISAS ASSIM


— A gente precisa dormir um pouco.


— Por quê? Não tem nada para fazer amanhã. Nenhum prazo, nenhum trabalho...

— Só o resto das nossas vidas se abrindo à nossa frente — comentou ela sonolenta, sentindo o cheiro dele, morno, fresco e maravilhoso, e ao mesmo tempo com um arrepio de ansiedade percorrendo seu corpo ao pensar no que estava por vir: uma vida adulta e independente. Mas ela não se sentia adulta. Não estava preparada, de jeito nenhum. Era como se um alarme de incêndio tivesse disparado de madrugada e ela se encontrasse no meio da rua com as roupas emboladas no braço. Se não tinha aprendido nada, o que iria fazer? Como preencheria os próximos dias? Não tinha a menor ideia.

“O negócio era ser corajosa e ousada e realizar alguma coisa”, pensou consigo mesma. Não exatamente mudar o mundo, só um pouco à sua volta. Sair por aí com o diploma com honras de primeiro lugar em duas matérias, muita paixão e a nova máquina de escrever elétrica Smith Corona e trabalhar duro em... alguma coisa. Mudar a vida das pessoas através da arte, talvez. Escrever coisas bonitas. Agradar aos amigos, continuar fiel aos próprios princípios, viver plenamente, bem e com paixão.

Experimentar coisas novas. Amar e ser amada, se possível. Comer com moderação. Coisas assim.

Não era exatamente uma linha filosófica, nem algo que pudesse ser compartilhado, menos ainda com aquele homem, mas era no que acreditava.

(David Nichools)

Sim, eu gosto muito do que ele diz...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CONFIANÇA

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse 
te dar só um presente 
para o resto da sua vida seria este.
Confiança.
Seria o presente da Confiança.
Ou isso ou uma vela perfumada."

(David Nicholls)



Os sustentáveis que me desculpem, mas aboli a reciclagem.
Me rendo ao consumismo e quero tudo novo, com cheirinho de novidade...