terça-feira, 21 de agosto de 2012

ORGULHO E PRECONCEITO


 * contém spoilers do filme

Já perdi as contas de quantas vezes vi o filme Orgulho e Preconceito lançado em 2005. Nunca achei o melhor filme já feito, mas sempre teve algo nele que o fazia ser diferente dos demais. Hoje já nem me digo mais que vou ver pela última vez, porque sei que a historia do Mr. Darcy e da Lizzie sempre irá prender a minha atenção.

Pra quem não conhece, é um filme de época com a história de amor mais banal e clichê do universo. Duas pessoas que se amam, mas que custam a admitir por orgulho. O filme mostra as questões sociais do século XVIII, os casamentos por obrigação, por ascensão social e a famosa busca pelo amor verdadeiro dentro desse cenário. Aquela velha história de juntar o útil ao agradável fazendo todos viverem felizes para sempre.

Sei que se acham milhares de filmes assim na locadora, hoje na internet, na TV. Mas mesmo assim, ainda teimo em dizer que a história do Mr. Darcy e da Lizzie é única. 

O filme me agrada de diferentes maneiras, mas suponho que a grande diferença está no desenvolvimento sério do romance, sem melosidades ou perda de tempo, com diálogos repletos de conteúdos e fortes entre os protagonistas que define suas personalidades intensas e os conflitos interessantes que essa característica sucinta ao casal.

O filme é baseado no livro de Jane Austen, que é um clássico da literatura britânica. Talvez o mérito do sucesso do filme seja 90% dela, mas tem algo que os produtores souberam fazer com uma simplicidade sutil que te absorve. E do nada, tu te vês encantado admirando a fotografia e as passagens temporais do longa.
Um filme que exclui o final feliz. Deixa a imaginação do espectador trabalhar por si só, que te faz querer ler o livro. Uma história na qual o protagonista só sorri uma vez e que não tem beijo entre o casal. Mas que mesmo assim, ainda é uma das melhores histórias de amor já escritas. Recomendo pra quem ainda não viu.



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